Porque Gilardino é um jogador que podia ter alcançado outros patamares na sua carreira. Começou a despontar no Piacenza em 1999, impressionando o Hellas Verona que o adquiriu no ano seguinte. Contudo, foi no Parma onde fez mais sucesso. Jogando à beira de craques como Taffarel, Júnior, Hidetoshi Nakata, Adriano, Morfeu ou Adrian Mutu, assumiu lugar de destaque com todos os golos marcados nas três épocas no Ennio Tardini. Foram 50, em menos de 100 jogos e Carlo Ancelotti não pensou duas vezes quando gastou €25 milhões para contar com os serviços de "Gila" no Milan.
Em San Siro, apesar de continuar com a sua veia goleadora prolífica, as suas exibições eram bastante contestadas pela massa associativa e a concorrência era outra. Nomes como Andriy Shevchenko, Filippo Inzaghi, Kaká, Ronaldo e, mais tarde, Alexandre Pato eram as opções primordiais para Ancelotti e Gilardino foi perdendo espaço apesar de ter marcado 40 golos em 3 épocas. Dar um passo atrás foi a solução e a Fiorentina recebeu o internacional Italiano de braços abertos.
Em Florença teve a sua melhor fase. Estrela-mor da equipa, justificou bem os €15 milhões investidos nele com golos preponderantes, ajudando a consolidar a Fiorentina como uma equipa do top-10 da Serie A. Contudo, nem tudo correu bem, especialmente a partir do início da época 2011/2012, o que fez com que Gilardino se transferisse para o Genoa em Janeiro deste ano. Com o número 82 nas costas, foi importante na luta pela manutenção, marcando 4 golos e 6 assistências.
Sem mais delongas, assim é a carreira de Alberto Gilardino, Futebolista do Ano da Serie A (em 2005), Campeão Mundial em 2006 pela selecção da Itália, Campeão Mundial de Clubes, em 2008, e vencedor da Champions League 2006/2007 representando as cores do Milan.