07/02/2009

Crise económica no futebol




A crise cada vez assola mais o Mundo do futebol. Vemos então por exemplo as transferências do defeso de 2008. A mais cara: Robinho, troca Real Madrid por Manchester City a troco de 42 milhões de €!!!!, vejamos então no “top ten” a mais “baixa”, David Bentley troca Blackburn por Tottenham por 22 milhões de €! Nestes dois casos uma coincidência: os seus clubes actuais são do … Reino Unido, uma das economias mais fortes do Velho Continente. Estes e outros casos semelhantes vieram a tornar público segundo o Presidente da Federação Inglesa de Futebol que um grande clube desse mesmo país está a “um passo” da falência, já que muitos deles têm grandes parcerias envolvidas com uma grande quantidade capital nos negócios mundiais.
Atravessando o Atlântico encontramos um Brasil que “vive” do Café, Cereal, Banana e de muitos outros recursos naturais que são vendidos para o exterior. Segundo a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), de Janeiro de 2008 para os dias de hoje foram transferidos do Brasil para os outros continentes cerca de 1152 atletas, ou seja, um aumento de 6% relativamente ao do ano transacto.


Neste “cantinho” tinha de referir o nosso “rico” país, uma das “coqueluches” da crise económica. Como nos outros países essa crise de que tanto se fala veio arrefecer os negócios mais “extravagantes” ou seja veio acalmar a tendência gastadora de outrora como por exemplo vemos hoje em dia o Porto comprar 60% do passe de Cissokho por 600 mil €, ao invés de investir num jogador com provas dadas no ramo futebolístico e também vemos o caso de Rúben Amorim, contratado pelo Benfica em fim de contrato, ou seja, a custo zero, pagando obviamente os direitos de formação ao clube anterior, o Belenenses.
Com esta crise estamos a observar cada vez mais uma “nova” forma de abordagem por parte dos clubes, ao fazerem por exemplo trocas de atletas, a recorrem muitas das vezes a empréstimo, como é o caso maioritário dos clubes denominados “pequenos” e reparamos também cada vez mais nas rescisões de jogadores, invocando leis e normas estabelecidas por organizações como a FIFA.
Este trabalho foi publicado no jornal da Escola Secundária de Alpendorada. Foi feito pelo autor deste blogue, Roberto Rivelino.

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