Se o jogo entre a Alemanha e o Brasil fosse uma orquestra, Bastian Schweinsteiger seria o maestro.
Num bom jogo, com oportunidades de lado a lado, apesar da predominância Germânica, a imprensa Mundial destaca as exibições de: Toni Kroos, Mario Gotze e Schürrle. "Esquecendo" (literalmente) o craque de nível Mundial do Bayern, Schweinsteiger, que, foi, sem dúvida o melhor em campo e não, não foi por ter marcado (nem que tenha sido de penalti), mas sim porque...
Na sua octogésima oitava internacionalização, pautou o jogo com o seu ritmo e, o jogo da Alemanha passava todo pelos seus pés, e pela sua inteligência, e, foi dele a abertura da contagem do marcador, ao converter um penalti sofrido por Kroos, à passagem do minuto 60, fazendo, minutos depois, também, a assistência para o golo de Schurrle, que encerrou o placar para os Alemães, ao aproveitar um erro de André Santos. Com grande alcance nos seus passes longos, colocou por várias vezes a defesa Canarinha em contenção e, conseguiu mesmo, "fornecer" bons lances de ataque a Gotze, Gomez ou Podolski, ainda que estes últimos dois se tenham exibido aquém das suas capacidades.
A sua qualidade técnica também não pode ser deixada de lado, pois, foi, frequente, a utilização do seu pé esquerdo, que não é o seu melhor, com sucesso e, também, não se fez tímido na hora do drible e teve em Ralf e Fernandinho (ambos em estreia pelo Brasil), oponentes fáceis, até ao momento em que foi substituído aos 86', para dar lugar a Simon Rolfes.
A pecar só mesmo na hora do remate de fora da área, que até é um dos seus pontos fortes, mas, não se pode contestar muito estes aspectos de um médio interior quando se faz uma exibição de gala, como a que Bastian Schweinsteiger fez!
- Roberto Rivelino
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