16/09/2011

Ryan Babel Vs Mainz (Mainz 0-4 Hoffenheim)



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Ryan Babel já não é propriamente um desconhecido. Ainda jovem, em 2004, começou a dar nas vistas pelo Ajax logo aos 17 anos, lançado por Ronaldo Koeman. Inicialmente a jogar como Avançado, rapidamente estava à vista que esta não era a melhor posição pois eram várias as chances que criava e não conseguia concretizar. Foi "atirado" para a ala esquerda e aí começou a saga de fintas e corridas que Ryan Babel proporcionava aos espectadores da Amsterdam Arena. Seguiu-se a estreia pela Selecção Holandesa em 2005 e rapidamente centrou as atenções em si até o Liverpool o contratar, já em 2007.



Em Anfield, Babel teve vários altos e baixos e, foram os baixos que se destacaram em maioria. Elogiado constantemente por lendas como Kenny Dalglish, que foi treinador de Babel por apenas 6 dias, dado que Babel queria mudar de ares, partindo para o Hoffenheim, da Holanda, apesar de Dalglish ter garantido que este ia ficar no plantel. Em 6 meses tornou-se dos jogadores mais favoritos da massa associativa do Hoffenheim, fazendo 15 jogos, com 1 golo, na época passada, 2010-2011.



Contra o Mainz, Ryan Babel deu razões e mais que razões para justificar todos os bons adjectivos que foram usados para o descrever e elogiar. Começou por jogar na extrema direita, mas com a desenvoltura do jogo, variava entre o flanco esquerdo e a posição de segundo avançado, atrás de Roberto Firmino, autor do primeiro golo do Hoff. Protegendo a bola com o corpo (1,83m em 73kg), ganhou um penalti perto do fim da primeira parte e ele próprio encarregou-se de o concretizar, numa cobrança para o meio da baliza.
A segunda parte veio e cada vez que Babel tocava na bola a plateia lá se agitava. Tecnicamente é um fora de série e foi constante vê-lo a dar "lençóis" e a fazer a típica finta do "stepover" (passar a bola por cima da bola, quebrando os rins ao defesa) e, culminou a sua exibição com um golo brilhante! Explodiu em velocidade nas costas da defesa, a passe de William, na ala esquerda e no um para um com o guarda-redes, temporizou, fintou Popech (que já havia ultrapassado em corrida) e Noveski antes de rematar para o canto inferior direito da baliza de Müller. 8 minutos depois, aos 82', foi substituído para ouvir uma ovação no estádio do adversário.

Aos 24 anos é certamente um jogador a ter em conta. Babel é o puro exemplo de que às vezes é preciso dar uma passo atrás para dar dois à frente.

- Roberto Rivelino

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