É a nova secção da página. É um espaço direccionado para os denominados "comentários livres".
As suas edições vão incidir maioritariamente sobre o Futebol Português e as suas publicações não contam com qualquer tipo de linha temporal ou critério de maior que não algo que tenha sido pensado por Roberto Rivelino.
Surge a situação e o pensamento será transferido em palavras.
Craig Bellamy rasgou mais uma boa exibição ao serviço do Liverpool esta época e, proporcionou um bom espectáculo de fim de ano em Anfield contra o Newcastle, marcando dois golos e, apesar da fulgurante entrada de Steven Gerrard, que marcou o terceiro golo, foi mesmo o melhor em campo.
Os primeiros 20 minutos de jogo foram bastante apáticos e o Newcastle acabou mesmo abrindo o marcador com um golo vindo "do nada". Cabaye cruza do lado esquerdo e, Demba Ba dividiu o golo com Agger, traindo Reina, sem reacção, aos 25'.
Isso bastou para provocar o Liverpool que rapidamente ripostou com o golo de Bellamy, após investida de Charlie Adam, que, bloqueada pela defesa do Newcastle, sobrou para o internacional Galês à porta da baliza, colocar a bola no canto inferior. A partir daí o jogo foi de um só sentido e Alan Pardew, treinador do Newcastle, teve até de substituir Ryan Taylor (por Santon) ao intervalo porque este estava a ser aterrorizado pelo inspirado e irrequieto Downing na lateral esquerda.
Na segunda parte, mais do mesmo. De destacar a entrada de Gerrard, aos 59, para o lugar de Charlie Adam. O que certamente mudou a face do jogo para melhor. O capitão dos Reds revitalizou a equipa e trouxe mais força, energia e classe ao jogo. Deu mesmo 3 cruzamentos para Andy Carroll marcar, só que este "desperdiçou" as oportunidades, tendo mesmo acertado um cabeceamento na barra.
Tioté era o membro mais inconformado do lado visitante e fez o papel de lutador durante os 90' e isso fez com que cometesse falta sobre Agger aos 67'. Livre directo para o Liverpool e Bellamy marca o seu segundo golo e vira o placar a favor dos da casa, com colaboração de Andy Carroll e Danny Simpson, que não só não permitiu a defesa de Tim Krul, como ajudou os adversários ao cabecear para dentro da baliza.
Para acabar em grande, eis que Gerrard marca o seu golo da honra. Henderson recebe a bola nas imediações da área, temporiza, até que Gerrard investe de rompante pela área para este a passar, e, à saída de Krul, Steven mete a bola rasteira, de pé esquerdo, para dentro da baliza, fazendo assim o 3 a 1 e acabando com um bom jogo dos Liverpoolnians.
No Boxing Day houve o famoso "West London Derby" que confronta Chelsea e Fulham.
A jogar em Stamford Bridge o Chelsea encontrou no Fulham um "osso duro de roer". Bem organizados e confiantes a trocar a bola, os visitantes sentiram-se à vontade contra um Chelsea pouco pressionante durante a maior parte do jogo. Aliás, a primeira parte foi rica em ocasiões de lado, mas o ritmo do jogo esteve sempre à quem do esperado e quem esteve mais perto de marcar foi mesmo o Fulham por intermédio de Orlando Sá que se desembaraçou de Bosingwa e perto da pequena área cabeceou por cima da barra.
Na segunda parte o jogo mudou de "cara". O Chelsea entrou a fazer pressão e aos 47' chegou ao golo por intermédio de Juan Mata num bom remate de pé esquerdo, após assistência de Fernando Torres, um dos melhores em campo.
O Fulham voltou à carga e Kerim Frei fazia o que queria de Bosingwa que só se exibia em termos ofensivos. Aos 56' eis que o Fulham empata no seguimento de um boa jogada de Bryan Ruiz, que "quebrou" os rins a Ashley Cole, finalizada por Dempsey, em que Cech fica, pelo terceiro jogo seguido, culpabilizado.
A partir daí, e com a entrada de Malouda e Drogba (para os lugares de Lampard e Sturridge, respectivamente), começou a ditar-se o que seria uma grande exibição de David Stockdale, que até este jogo apenas tinha feito 2 jogos (na vitória por 2 a 0 contra o Bolton e na numerosa derrota contra o Manchester United por 5 a 0), e a quem grande parte do mérito deste resultado se deve, pelas grandes defesas protagonizadas na baliza do Fulham.
Os Destaques
Chelsea FC
John Terry: Imperial. Acertivo no corte e no passe, esteve bastante interventivo tanto nos cortes defensivos, como no ataque.
José Bosingwa: Frei deu-lhe várias dores de cabeça, mas foi o membro mais irrequieto ofensivamente, com vários cruzamentos para a área.
Oriol Romeu: Aguerrido e agressivo no corte, esteve bem durante o jogo inteiro. O membro mais constante do lado Blue, a par de Torres.
Raul Meireles: Teve duas boas ocasiões para mudar o rumo do jogo. Um belo cabeceamento, que obrigou Stockdale a boa defesa, e um bom remate, após rodar e chutar a pouca distância da baliza.
Fernando Torres: Muito bom no passe, fez a assistência para Mata após bom trabalho de "pivot". Sem dúvida fulcral em todo o processo ofensivo do Chelsea. Constante e lutador, fez 2 bons cortes e poderia ter marcado um bom golo, não fosse, "para variar", Stockdale.
Juan Mata: Marcou o golo com um bom pontapé ao canto inferior da baliza e teve boas investidas ofensivas.
Florent Malouda e Didier Drogba: Entraram bem no jogo e mudaram o "rosto" do Chelsea na segunda parte.
Fulham FC
David Stockdale: Excelente exibição. Protagonizou um bom espectáculo com uma mão cheia de grandes defesas. O melhor em campo.
Clint Dempsey (Vídeo-Compilação abaixo): Dos melhores em campo, também ele. Manipulou o jogo do Fulham, com bons dribles e foi bastante bom no passe. Obrigou Cech a uma boa defesa logo no início da partida e marcou o golo do empate num lance que representa o que o internacional Norte-Americano é, um guerreiro.
Kerim Frei: Dono de uma qualidade técnica fantástica, fez muita mossa no lado direito da defesa Blue.
Orlando Sá: Forte fisicamente, esteve só no ataque e ressentiu-se disso. Poderia ter marcado um golo, mas acusou a falta de ritmo, mandando a bola por cima da barra. Foi substituído aos 81', mas os adeptos do Fulham fizeram questão de congratular o internacional Português, fazendo ouvir a salva de palmas dedicadas ao mesmo.
Sem 5 defesas (Sagna, André Santos, Jenkinson, Gibbs e Djourou), lesionados, e Alex Song suspenso, o Arsenal conquistou no Villa Park um bom resultado, com a vitória por 2 a 1, já nos minutos finais.
O primeiro golo do jogo foi obtido por Robin Van Persie no seguimento de um penálti sofrido por Theo Walcott que foi agarrado na área por Clark, aos 15 minutos. Assim, o capitão dos Gunners e internacional Holandês, Van Persie, igualou o recorde de Thierry Henry com 34 golos marcados num ano.
Van Persie voltou a estar evidência pouco depois ao lançar Walcott nas costas da defesa que tentou fazer o chapéu a Brad Guzan, este, defendendo a bola com a cabeça numa saída arrojada da baliza.
O Aston Villa pressionava muito e N'Zogbia estava-se a tornar no terror de Coquelin na ponta esquerda.
Comandados pela imponência do capitão Búlgaro, Stylian Petrov, os Villans criaram as maiores oportunidades durante o jogo e, ao minuto 54, Marc Albrighton, dos mais irrequietos durante o jogo todo, aproveitou um erro de Vermaelen e de Mertesacker, roubando a bola e com simplicidade no um para um com Sczesny, empurrou a bola para o fundo das redes estabelecendo a igualdade no marcador.
O jogo continuou disputado de lado a lado, mas o Arsenal não conseguia dar melhor acabamento às jogadas lançadas para Walcott e Gervinho, maioritariamente por parte de Mikel Arteta, que foi o maestro dos Londrinos e dos melhores em campo por sinal, acabando por ser cortadas por Alan Hutton ou Richard Dunne que estiveram sempre concentrados no aspecto do "tackle".
Aos 80' Wenger decidiu substituir Aaron Ramsey e Gervinho por Arshavin e Benayoun e, 7 minutos depois, o Israelita justificou a aposta marcando de cabeça, após um canto de Van Persie, aproveitando a falta de aplicação na marcação de Agbonlahor.
Para culminar, Alan Hutton que até então esteve bem no corte, manchou a sua exibição, sendo expulso nos acréscimos por acumulação após falta dura sobre Vermaelen.
Os Destaques Aston Villa FC Brad Guzan: Sem hipóteses nos golos sofridos, esteve bem ao sair para cortar de cabeça num chapéu de Walcott e num remate à queima-roupa de Mertesacker. Richard Dunne: Intransponível, fez cerca de 6 cortes fulcrais em investidas de Walcott e Van Persie. Stylian Petrov: Marcou o ritmo do jogo da sua equipa, tentou o remate e esteve bastante preciso no passe. Charles N'Zogbia: O terror da defesa do Arsenal. "Sacou" dois amarelos, a Coquelin e a Mertesacker. Teve dois bons cruzamentos para Agbonlahor e várias investidas na extrema esquerda. Virtuoso. Marc Albrighton: Esperto no golo alcançado, esteve sempre activo e cruzou muitas bolas que poderiam ter feito mossa aos Gunners caso Agbonlahor estivesse nos seus dias. Gabriel Agbonlahor: Nos minutos iniciais forçou Sczesny a uma boa defesa, mas rapidamente se "ausentou" do jogo. Poderia estar mais concentrado e a equipa ressentiu-se com a falta de um matador. Barry Bannan: Entrou a um minuto do intervalo para o lugar de Ireland e logo no primeiro toque na bola cobrou um livre que deixou Sczesny pregue ao chão. Esteve sempre certo no passe e na finta.
Arsenal FC
Laurent Koscielny: O melhor no sector defensivo do Arsenal. Sempre bem posicionado, esteve bem no corte. Mikel Arteta: O maestro. Geriu a posse da bola do Arsenal e o jogo passou todo pelos seus pés. Conteve-se a atacar, mas foi o elemento mais fulcral da sua equipa. Robin Van Persie: Bateu o recorde de Thierry Henry e marcou o seu 34º golo em 34 jogos na Premier League em 2011. Foi um quebra-cabeças para a defesa do Villa e tentou abrir a defesa com bons passes. Levou cartão amarelo por simulação aos 78'. Theo Walcott (Vídeo-Compilação abaixo): Irrequieto como sempre, deambulou pela extrema direita e esquerda na primeira parte. Na segunda esteve sempre na direita e foi aí que criou mais perigo com várias investidas em velocidade. Poderia ter marcado o 1-0, não fosse uma boa saída da baliza por parte de Guzan. Yossi Benayoun: Entrou para decidir com o cabeceamento para golo aos 87'.
Landon Donovan fez aqui um dos seus últimos jogos ao serviço do Bayern Munique. Entrou a 13 minutos do fim e teve poucas oportunidades para tocar na bola. Fez cerca de quatro passes certos, mas disparatou-se noutro. Ainda assim deu para ver a sua vontade. Aqui fica a Vídeo-Compilação, espero que gostem!
Danilo já anda nas bocas do mundo depois desta exibição.
A jogar a defesa direito foi dos melhores em campo do lado do Santos nas meias-finais do Mundial de Clubes, contra o Kashiwa. Certo no corte e correcto tacticamente, impulsionou vários ataques, sendo uma das principais fontes de "alimentação" para Neymar ou Paulo Henrique Ganso, que estavam encarregues de orquestrar o jogo do Peixe.
O Santos dominou o jogo e mostrou a sua superioridade no controlo da posse de bola e pelos belos golos marcados, entre inúmeros momentos de virtuosidade técnica. O 1-0 foi concretizado por intermédio de Neymar, o segundo golaço, por Borges, depois, o Kashiwa reduziu para 2-1, por intermédio de Sakai aos 54', e, por fim, aos 63 minutos, Danilo sentenciou a partida com um bom livre, que nem deu para o guardião Sugeno reagir.
O Porto certamente anseia a chegada de Danilo, que, por enquanto, vai mostrando as suas habilidades ao serviço do Santos... até Janeiro.
Lewis Holtby é daqueles jogadores que faz jus ao numero que enverga... o 10. Canhoto, distribui o jogo com bons passes, longos ou curtos, e sabe onde colocar a bola através dos mesmos.
Outrora dispensado pelo Borussia Mönchengladbach por ser muito "débil" fisicamente - por ser muito baixo e lento, está agora a ser aproveitado pelo Schalke 04, onde já conta com 16 jogos (todos a titular) e 3 golos, sendo peça fulcral na manobra ofensiva dos de Gelsenkirchen, que já contam com o mítico Raúl, Huntelaar (marcou o 0-1), Marica, Farfán... ou Pukki, um jogador que me surpreendeu neste jogo e que marcou um golaço (o 0-2).
As boas exibições de Holtby levaram-no à estreia pela Mannschaft em Junho último, contra o Azerbaijão, o que já não o permite actuar pela Inglaterra, país ao qual se encontra ligado por culpa do seu pai... e do amor pelo Everton, clube pelo qual sonha jogar.
Contra o Hertha, até ser substituído aos 68', procurou interagir constantemente com a bola, fazê-la circular e dar-lhe o melhor destino, mas, esteve sempre assíduo no capítulo da falta, parando vários ataques do Hertha - constantemente liderados pelo virtuoso Raffael ou por Ebert. Teve o apoio importante de Jermaine Jones que funcionou como uma espécie de guarda-costas, dando-lhe confiança para partir para o ataque.
O Sporting continua a sua saga de boas exibições e a sua última vítima dá pelo nome de Zurique.
Sem vários jogadores importantes (Rinaudo, Carrillo...), os leões dominaram por completo o jogo durante os 90', contra um adversário frágil e que só conseguia criar "perigo" por intermédio de Chikhaoui (que já mereceu menção aqui no blog a em 2008) ou Nikci.
Com um meio campo formado por Daniel Carriço (o médio mais recuado), André Martins e Schaars, a posse da bola e o controlo sobre o jogo foram feitos com maior fluidez do que na derrota do derby contra o Benfica.
A insistir nos ataques pelo flanco em que Capel se encontrava (começou a jogar na esquerda, mas com o decorrer do jogo foi sempre variando com Bojinov), o Sporting marcou o primeiro golo por intermédio de Van Wolfswinkel aos 15' após um bom passe de Schaars.
Na segunda parte, mais do mesmo. André Martins continuava a boa exibição, com Carriço a puxar dos galões a médio defensivo, posição essa na qual tem feito boas performances. Adivinhava-se o segundo golo do Sporting quando Capel faz um exímio cruzamento para a área, onde, Bojinov, em antecipação, faz um bom cabeceamento que só para nas redes defendidas por Leoni, que ainda chegou a tocar na bola. O jogo estava sentenciado aos 58' e a partir daí nada mais a acrescentar se não a boa entrada na partida de André Santos, determinado a conquistar um lugar nesta equipa Leonina.
As exibições do Sporting Clube e Portugal
Marcelo Boeck: Sem grande trabalho, teve apenas de se antecipar a dois cruzamentos, com sucesso. João Pereira: Muito activo, rápido e agressivo como sempre. Esteve em evidência pelos constantes cortes e raides pela ala direita. Oguchi Onyewu: Sempre confiante, travou duelos interessantes com Chikhaoui, ganhando maioria deles. Viu-se mais segurança e mais atrevimento ao sair com a bola controlada para o ataque. Anderson Polga: Fortíssimo. Controlou a defesa e foi dos elementos mais fulcrais do lado verde e branco. Emiliano Insua: Mais em jogo do que no derby, ainda assim um bocado irracional nas subidas ao ataque e nos momentos do passe ou drible. Daniel Carriço: Agradou. Nesta posição em que deve ser claramente explorado, pode ser um elemento de importância na campanha Sportinguista. Agressivo e rápido no corte, bem com a bola nos pés, apareceu algumas vezes nas zonas de finalização, tendo feito um bom remate de primeira com o pé esquerdo que obrigou Leoni a boa defesa. André Martins: Provavelmente o jogador que mais caiu no goto dos adeptos. Empenhado e confiante foi como se mostrou nesta grande oportunidade. Fez dois bons passes a rasgar. Stijn Schaars: Bastante efectivo no capítulo do passe, abriu o seu reportório com uma excelente assistência para o golo de Wolfswinkel, só ao alcance de um jogador da sua categoria. Saiu aos 68'. Valeri Bojinov (Vídeo Compilação abaixo): O melhor em campo. Apesar de se mostrar numa condição física algo deplorável, conseguiu ser um tanque no ataque. Aguentou as várias investidas físicas dos possantes defesas Suíços, soube torneá-los com grande qualidade técnica e esteve em evidência, não só pelo seu golaço de cabeça, mas também pelo grande trabalho a pivot. Diego Capel: Irrequieto. Eléctrico. Veloz. Ludibriante... São alguns dos adjectivos que podem descrever mais uma boa exibição para adicionar ao cartaz do extremo Espanhol. Certamente dos elementos mais influentes na partida, saiu aos 59' após a excelente assistência para Bojinov no segundo golo, inconformado. Van Wolfswinkel: Repetiu a exibição da Luz. Joga bem de costas para a baliza e é um referência para os colegas que fartam-se de lhe dar bolas para marcar, principalmente pelo ar. Conseguiu ganhar vários cabeceamentos e fez alguns bons passes para os colegas em melhor posição para rematar. Saiu aos 74'.
Pereirinha: Entrou aos 59' com o jogo sentenciado. Pouco fez para além de uma situação de criatividade em que se desenvencilhou de dois adversários na linha. Extremo Direito André Santos: Entrou determinado a provar que merece uma oportunidade. Forte e possante, ganhou vários duelos e foi importante posicionalmente. Ainda teve tempo de fazer um remate perigoso que Leoni defendeu de forma atrapalhada. Entrou aos 68', vendo um cartão amarelo. Interior Esquerdo Diego Rubio: Entrado aos 74' nada fez à parte de ter feito alguma pressão na saída de bola do Zurique.
Os destaques do FC Zürich
Yassine Chikhaoui (compilação a ser adicionada abaixo) : Para quem já viu vários jogos seus não surpreendeu. Claramente o elemento mais perigoso, o internacional Tunisino mostrou que tem qualidade superior para maiores paradas. A Liga Suíça é pequena demais para um jogador assim. Avançado / Segundo Avançado / Extremo Adrian Nikci: Uma flecha. Foi um quebra cabeças para Insua que certamente terá ficado agradado quando o sub-21 Suíço mudou de flanco. Rápido e muito bom no um para um. A acompanhar. Extremo esquerdo / direito